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Proposta de atribuição da Medalha de Ouro ao Pe. Joaquim dos Santos

Proposta de atribuição da Medalha de Ouro ao Pe. Joaquim dos Santos
05 Fevereiro 2016

A Câmara Municipal deliberou por unanimidade, na reunião do passado dia 26 de Janeiro, propor a atribuição da Medalha de Ouro do Município ao Reverendo Pe. Joaquim José Moreira dos Santos, acolhendo sem reservas, como ficou expresso, a recomendação oportunamente deliberada pela Assembleia Municipal. No texto da proposta que apresentou à Câmara Municipal o Presidente da Câmara realçou o "afeto, a gratidão de gerações e gerações" que a Câmara Municipal pretende materializar com a atribuição da Medalha de Ouro ao Padre Joaquim dos Santos, um autêntico "renovador de mentalidades

e gerador de laços e ligações entre pessoas", tal como classificou na proposta apresentada.
Ao serviço da Paróquia de Codal no ano de 1964, e da Paróquia de Vila Chã, no ano de 1981, aqui permaneceu como uma figura dedicada, valecambrense de corpo e alma, durante cerca de 30 anos, tendo apenas deixado as duas Paróquias em 1995, por razões de ordem familiar.
"Sua forma de estar desprendida e próxima das pessoas, a sua atitude cívica, humanista e culta moldou gerações, renovou mentalidades. É este um dos seus maiores atributos, a forma empenhada como derrubou barreiras entre as pessoas, a forma como procurou que criassem laços entre si independentemente do seu estatuto ou posição social", destacou o Presidente da Câmara Municipal.
Para além do exercício do sacerdócio, o Pe. Joaquim dos Santos foi aqui também, professor de Português do Ensino Secundário onde aqui abriu novos horizontes aos jovens de então, incentivando-os à participação na vida cívica, quer nas vertentes cultural e desportiva quer na vertente humanista.
Durante o exercício da sua atividade pastoral na Paróquia de Codal foram construídos o Centro Paroquial de Codal e a Igreja e Parque de Nossa Senhora da Graça; Foi também na vigência do seu ministério, como Pároco de Vila Chã, que se construiu o Santuário de Santo António, uma obra, tal como referiu José Pinheiro, "de referência no património religioso cambrense, com arquitetura e construção de traços retos e simples, espelhando, talvez sem coincidências, a sua simplicidade e forma de estar".
José Pinheiro, conclui a sua proposta relevando o "afeto, a gratidão de gerações e gerações de pessoas, que cremos estar desta forma a materializar, com a atribuição ao Reverendo Pe. Joaquim deste galardão municipal, porque a gratidão de todas essas pessoas é também a nossa. Há marcas que se deixam com o coração".