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Acessibilidades

1. Rede Viária Concelhia (Acessibilidades no Municipio)
1.1. Caracterização

A rede viária concelhia é caracterizada por uma estrutura radial, cuja centralidade se relaciona com a localização geográfica e topografia da sua sede, situada no limite ocidental do mesmo.

Tal estrutura é constituída, principalmente, pelas vias pertencentes à rede viária nacional existentes no Concelho, nomeadamente EN 224, EN 328 e ER 227 formando, assim, os principais eixos viários, de onde se distribuem as demais ligações viárias municipais.

Em geral, os principais eixos viários, encontram-se em bom estado de conservação, em face das obras de beneficiação levadas a efeito, onde se incluem a criação de passeios nas zonas com aglomerados consolidados, por forma a minimizar o conflito gerado pelo trânsito de passagem. Esta situação, por sua vez, acarreta outro tipo de problemas com a mudança de carácter das vias.

As condicionantes de maior relevo a apontar traduzem-se nos troços urbanos que atravessam a sede do Concelho, aglomerados isolados consolidados ou com forte concentração urbana e/ou industrial. Assim, tornam-se prioritárias as variantes a estes traçados, nos locais comprometidos.

As ligações entre as sedes de freguesias e demais aglomerados, efectuam-se através das vias municipais. Várias dessas vias, estão classificadas no Decreto-Lei nº 45.5521, de 30 de Janeiro de 1964 como estradas e caminhos municipais. Em geral, também mereceram beneficiações, principalmente ao nível do pavimento, ainda existindo algumas com perfil transversal reduzido para o tráfego que possuem, agravado por traçados sinuosos.

As vias de acesso local, existentes no interior dos aglomerados e que fazem a ligação destes para as áreas agrícolas, têm perfis que, na maioria dos casos, se apresentam com dimensões bastantes reduzidas e deficientes condições para a circulação automóvel. Os pisos ainda se encontram em cubos de granito ou em calçada e, pontualmente, em betuminoso.

A localização geográfica das vias relativamente à sede do concelho também é factor determinante para a sua caracterização, visto que, a medida que nos deslocamos da sede do concelho e para o interior dos aglomerados, a relação perfil / traçado vai diminuindo e perdendo qualidade, em termos de largura da via e condições de circulação.

Será, ainda, de se fazer referência aos acessos florestais, em geral com piso em terra batida e que, para além de promoverem as acessibilidades às zonas florestais, garantem algumas ligações entre aglomerados e vão se integrando cada vez mais na rede viária como uma infra-estrutura relevante.

Na última década, as alterações na rede viária concelhia mais significativas são efectivamente, na zona poente do concelho, com as novas aberturas e pavimentações de algumas das vias propostas no PDM, bem como a promoção da continuidade viária de outras, neste caso, com maior incidência na zona nascente.

Verifica-se, desta forma que a rede viária apenas apresenta características francamente urbanas, na zona central, que corresponde a cidade, não obstante na sua envolvente ainda existirem acessos condicionados no interior dos aglomerados consolidados. Na zona de transição, as vias municipais, em geral, são aquelas que apresentam melhores condições, em termos de faixa de rodagem, tipo de pavimento e sinalização rodoviária. Nas demais zonas do concelho e em alguns aglomerados ainda predomina uma certa ruralidade nos acessos viários.

1.2. Rede Rodoviária Nacional no Concelho

O concelho de Vale de Cambra, não é atravessado por qualquer Itinerário Principal, estando a rede rodoviária nacional constituída por Estradas Nacionais e Regionais (cartograma nº5).

Relativamente aos itinerários complementares, foi através da publicação da Lei n.º 98/99, de 26 de Julho, introduzido o IC 35, que prevê a ligação entre Penafiel – Castelo de Paiva – Arouca – Vale de Cambra – Sever do Vouga.

As estradas nacionais existentes no Concelho são:

  • a EN 224, que assegura a ligação entre Entre-os-Rios - Castelo de Paiva – Arouca – Rossas - Vale de Cambra - Oliveira de Azeméis – Estarreja;
  • a EN 328 que permite a ligação entre Vale de Cambra – Sever do Vouga – nó de Talhadas.

A E.R. 227, é a estrada regional que garante a ligação entre S. João da Madeira / Vale de Cambra / Oliveira de Frades. Verifica-se que a jurisdição desta via está subdividida, no mesmo concelho, em duas regiões distintas, nomeadamente, até o lugar do Cercal (Região Norte/IEP) e do Cercal até Oliveira de Frades (Região Centro/IEP).

Nas estradas nacionais acima referidas foram efectuados investimentos em obras de beneficiação, rectificação pontual de traçado, sinalização rodoviária e introdução de passeios nas zonas do Concelho com aglomerados consolidados.

A EN 224, no troço correspondente entre Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis, foi objecto de profunda intervenção, tendo dado origem a novo troço de via (variante), pelo que se encontra em boas condições e permite uma ligação eficiente.

A EN 328 é uma estrada nacional que não estava contemplada no PRN 85 e que foi reclassificada pelo PRN 2000, dado o reconhecimento da importância desta via como supraconcelhia, mas infradistrital.

A ER 227 foi desclassificada pelo PRN 2000, e verifica-se, no entanto, que ainda se trata de uma via de grande importância inter-concelhia, visto permitir o acesso às zonas mais interiores do Concelho de Vale de Cambra e ainda aos concelhos de Sever do Vouga, Oliveira de Frades, Vouzela e S. Pedro do Sul.

O Quadro nº1, reflecte e resume a análise efectuada à rede rodoviária nacional no concelho, relativamente ao tipo de pavimento, estado de conservação e o tipo de obra levada a efeito.

Todas as estradas nacionais e regional existentes no Concelho (EN 224, EN 328 e ER 227), possuem troços viários que atravessam a sede do Concelho, ou seja, a cidade de Vale de Cambra servindo, ainda, de suporte a outros aglomerados urbanos e/ou industriais consolidados, verificando-se que o grande volume de tráfego e traçados sinuosos, geram graves conflitos em termos de segurança rodoviária.